quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Astrologia: Verdade ou Mentira?


Meu nome é Lucas e venho por meio deste post abrir este blog, falando à respeito da astrologia antiga.
A crença de que as estrelas podem mostrar o futuro aos sábios  é antiquíssima e presente em grande parte das culturas do mundo inteiro. Egipcios, Babylonios, Chineses, Indianos, Gregos, Arabes, Incas e Maias são alguns destes póvos que compartilhavam crenças semelhantes. Infelizmente com o passar do tempo e o caminho que o pensamento humano tomou, exigindo cada vez mais explicações rigorósas e concretas para fundamentar as ciencias, a astrologia começou a se tornar menos atraente. Até hoje não foram encontradas razões lógicas para explicar o seu funcionamento. Por isso ela passou a ser considerada como algo não-científico, seus praticantes mal-vistos em circulos intelectuais, e pouco a pouco uma tradição milenar, estruturada, e EFICAZ foi deixada para trás.

Astrólogos eram conselheiros de Reis e da nobreza na antiguidade. Em uma época em que desagradar o Rei custava à um homem sua vida, a astrologia reinava. Ao contrário do que se vê hoje, astrólogos eram pessoas admiradas pela sociedade, grandes matemáticos e físicos. Até hoje o nome de Jean Baptiste Morin Astrólogo que presenciou o nascimento do Rei Louis XIV está ao lado dos nomes de Cauchy, Gay-Lussac, Lavoisier, Foucault, e Laplace, gravados na torre Eiffel.

Será que nós sómos tão mais espertos que estes homens do passado e por isso não nos "iludimos" com esse estudo "não fundamentado" da astrologia? Líderes de nações que são hoje reconhecidos por suas capacidades estratégicas como Alexandre o Grande, com certeza teriam inteligência o suficiente para parar de se consultar com homens que falavam de coisas fantasiosas que não se realizavam, sobretudo que atrapalhassem o seu desempenho como conquistador. Entretanto ele tinha astrólogos que o acompanhavam em suas campanhas e batalhas aconselhando o melhor momento para atacar ou recuar, e prevendo o resultado de batalhas.

Assim eu pergunto: será que a falta de explicação material nega a realidade de uma ciência? A história mostra que o homem prefere negar fatos que se opõem ao modelo de mundo estabelecido, do que mudar o seu próprio pensamento. Foi assim com a discussão de se a terra era ou não era redonda, com o estudo e  desenvolvimento da Física moderna, e muitas outras controvérsias que hoje são verdades consolidadas.

A anomalia, as coisas que parecem não ter explicação são os pilares do desenvolvimento da ciência. Elas forçam o cientista a mudar sua visão do todo. A astrologia bem praticada é mais uma destas anomalias que irão revolucionar o mundo. Mas para isso é preciso garimpar e aperfeiçoar o que conhecemos desta ciência, para que ela volte ao nível de especificidade que ela já teve e vá alem.

De qualquer forma a Astrologia como era praticada outrora deixou de existir ou por perseguição da igreja e pelo desdém acadêmico ou pelo alto nível de segredo que existia entorno deste conhecimento. Em tempos mais recentes houve um renascimento da Astrologia trazido pela Madame Blavatsky e popularizado também por Jung, que usava a astrologia sob um enfoque psicológico. Era uma nova forma daquela arte antiga, mas sem interesse na previsão concreta de eventos como antigamente.

Na década de 80 estudiosos começaram um movimento de recuperação da Astrologia antiga ocidental, buscando textos em latim, grego, e árabe que datavam desde o século 3, e os traduzindo para línguas modernas (principalmente o ingles). Com este material de autores como "Dorotheus of Sidon", "Vettius Valens", e "Guido Bonatti" a astrologia dos tempos passados vem renascendo, formando astrólogos que preveem a vida de uma pessoa em seu mapa natal descrevendo eventos concretos, casamentos, amigos, dinheiro e coisas de grande relevância. Eu convido a todos, tanto os críticos quanto aos estudiosos e também os curiosos, de se aproximarem da astrologia tradicional e de alguns de seus praticantes.

Garanto que a viagem vale a pena.

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